quinta-feira, 15 de outubro de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

Me alcançou

Todos correm atrás da felicidade, mas a felicidade
está a correr atrás de todos.
( Bertold Brecht )

Pois bem... Não é que a danada da felicidade me alcançou? E só agora, escrevendo essa frase, me lembrei do post de Babi Martinez, na verdade, lembrei da música que ela me mostrou e que, a propósito, antecede a própria postagem.

Queria poder roubar a letra da música e repetí-la aqui. Simplesmente roubar o post e pronto. Colocar um "é issozinho" no final e ponto... ponto igualmente final.

Mas não. O momento é bom demais, é especial demais. Merece algo especial.

Algo especial, não grande (afinal, meus dias tem sido corridos e tenho tentado aproveitar os momentos livres para recarregar a energia).
Estou vivendo, sem sombra de dúvida, o momento mais feliz de toda a minha vida madura. As coisas, em minha vida, sempre acontecem de uma única vez. Eu tenho uma Mãe (eu disse Mãe, não mãe) que está sempre ao meu lado e sabe o momento exato de abrir "as portas" das dádivas pra mim.
Queria mesmo era falar do meu trabalho, da minha alegria, da minha felicidade, do meu sorriso idiota, do meu futuro, do meu amor e de como isso tudo está relacionado a uma única pessoa.
Mas aprendi, com esse mesmo alguém, que as coisas boas devem ficar guardadinhas, dentro do nosso coração. Falar demais estraga...
E antes que estrague (DEUS É MAIS, DEUS É MAIS, DEUS É MAIS). Vou ficando por aqui que eu já falei (quase) demais.
Só queria dizer mais uma coisa, antes de ir:
"Nem nos meus melhores sonhos..."


É isso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

D.R.


Acharam essa gata neurótica? Vocês não viram nada...

É isso.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Black or White

Abri os olhos, hoje, na cama e o aperto que senti no coração, foi o mesmo da manhã seguinte ao resultado do vestibular da UNEB. A primeira coisa que me veio à mente foi "será que sonhei".
Não. Não foi sonho.

Pode parecer ridículo, mas sim eu estou realmente triste.

Pouco me importa ele ser (ou ter sido) o Rei do Pop, ou ele ter revolucionado a indústria fonográfica com suas 100 milhões de cópias vendidas de um único álbum, pouco me importa os milhares de escândalos nos quais se envolveu, desde os casos de abuso sexual, até a tão comentada mudança da cor de pele. Dane-se. Ele era Michael Jackson. Ele podia tudo, ou quase tudo. Ele não podia morrer.

Mais do que fazer parte da história da música mundial, mas do que fazer parte da história da história da humanidade. Michael Jackson fez parte da história da minha vida, e isso pra mim, faz toda a diferença.

"Who's Bad?"


É isso.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sobe?

SEMPRE

É isso


terça-feira, 23 de junho de 2009

Ah! Era isso...

Impaciente, irritada, as vezes sensível demais, as vezes dramática demais, outras romântica.

Nada está bom, ninguém é legal. Ninguém me ama e eu não amo absolutamente ninguém.

Tudo é pirraça, tudo me irrita mas mesmo assim eu quero atenção.

Seria desesperador se eu não tivesse lembrado a tempo o motivo de toda essa revolução (hormonal).

Logo passa, sempre passa, tudo passa ...
É isso.


domingo, 21 de junho de 2009

Deu certo!

Então...


"A sorte tem um hábito peculiar de favorecer aqueles que se esforçam para não depender dela."



É isso.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Para todos

Eu sei... É um saco!

Dias dos namorados chega e você está só. Mais um ano sozinho. Você tenta fingir que tá tudo bem, ri dos amigos que dizem que vão comprar presente, dos que escrevem cartão, acha piegas e ridículo. Grita que dá "GRAÇAS A DEUS" por não precisar gastar dinheiro.

É, eu sei. É mais fácil assim.

Aí você liga a TV e... adivinha? Promoção do dias dos namorados. Você muda de canal e...adivinha? Propaganda do dia dos namorados. Tenta o National Geographic e inacreditavelmente... adivinha? Amor selvagem: o jogo da sedução no mundo animal.

Você se irrita, desliga a TV, sai de casa e... adivinha? Parece que hoje a humanidade resolveu sair de "mãozinhas dadas", até o cachorro e a cadela da sua rua resolveram cruzar em plena luz do dia.


Água quente neles. Nos cachorros? Não. No casalzinho feliz da TV, no casalzinho aos beijos em frente a sua casa e... AH! POR QUE NÃO? NOS CACHORROS TAMBÉM.



É um complô, uma conspiração, é pessoal, só pode ser.

Desculpa me intrometer em sua vida, mas não. Não é. As pessoas estão amando e (não se ofenda) isso não tem absolumente nenhuma relação com você.

Tá, tudo bem, dói. Eu sei que dói, mas passa e ano que vem é você quem vai estar colocando inveja em muita gente. Ou não e isso não deve ser um problema.

Volta pra casa, toma um banho, compra um vinho, pega um filme e vai namorar a pessoa mais maravilhosa do mundo. Você.

Se você pensou "Mas eu não sou a pessoa mais maravilhosa do mundo." Pronto. Nós acabamos de descobrir o seu "problema".

Eu adoraria continuar a sua terapia aqui... Mas, eu faço parte da privilegiada fatia da sociedade que pensou em alguém específico quando abriu olhos na manhã desse 12 de junho. E provavelmente, vai ser o mesmo alguém no qual eu vou pensar na noite desse mesmo dia quando eu fechar os olhos e for dormir.

Hoje tem música, mas não é Recreio.

Nem sou muita fã de Elvis, não consigo ser fã de alguém que acaba com o talento que Deus deu de forma tão burra. Elvis, Cazuza, Elis e a mais recente Amy Winehouse (mas isso é assunto pra outro dia). Mas tem uma música dele que acho que dificilmente conseguirá ser substituída como um hino ao amor... Não tem como não ouví-la e não pensar em amar (em todas as suas formas).

Feliz dia dos Namorados para os namorados e para as namoradas também.
Elvis Presley - Love Me Tender



É isso.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

Eu Retiro



GOTEIRA
CHATA DO CARALHO!


É isso.


Ps.: O primeiro palavrão do blog. Desculpa, mas era inteiramente necessário.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Juro que não era

Continuo em "Teus olhos" (inacreditável seria não continuar).
A música é realmente muito bonita, o arranjo é incrível, as interpretações dispensam comentários e/ou elogios.
Mas agora falo em outro tom...
Falando ao telefone disse "Escuta essa música é linda".
A frase foi construída no cérebro de forma inteiramente desinteressada e despreendida de qualquer tipo de romantismo. Tratava-se unicamente de uma sugestão musical e mais nada. Surpreendentemente no momento da propagação do som, as palavras adquiriram outro tom - afinal algo como "Teus olhos abrem pra mim todos os encantos" não consegueria estar presente em diálogo algum sem atribuir a este, alto índice passional.
Diante da sensação, me vi obrigada a dizer de forma firme e clara:
- A música não é pra você, só queria que você escutasse.
- Não é pra mim?
- Não! - Ainda mais firme.
- Não é, né?
- Não. - O mais firme e convicta que eu pude ser.
- Então tá.

Nem escutou a música direito, tava horrível o áúdio, além do mais nem era nada demais, era só pra escutar, nem era pra ... Enfim...não se importaria em escutar mesmo se fosse.

Conversamos mais um pouco e depois da conversa, algo parecia estar errado. O "não é pra você" custava a ser digerido. Não. Não é mesmo. Não é. Não era. Juro que não era.

De repente os versos da música pareciam tão claramente encaixados no contexto. E o mais engraçado é que, apesar de muito romântica, a idéia não tem nenhum romantismo. No fundo Teus olhos realmente abrem pra mim todos os encantos, mas de uma forma muito além dos corações, dos anjinhos, dos sinos e das flores. Abrem todos encantos bons de forma companheira mesmo.
Não falo de romance, falo de amor. Não o amor de Romeu e Julieta, do Mickey e da Minnie, da Olívia e do Popeye. Não.
Falo do amor entre Batman e Robin, entre Cascão e o cebolinha, a Raposa e o Pequeno Príncipe e tantas vezes (e bote "tantas" nisso) o amor entre Tom e Jerry.

Nem sei por que estou escrevendo essas coisas, nem estamos nas melhores das nossas fases, mas acho que esse meu entendimento independe (e sempre) independerá da fase em que estivermos.
Teus olhos abrem pra mim todos os encantos... abrem mesmo.
Há alguns dias falávamos sobre relacionamentos que fazem de nós pessoas melhores... Acho que esse verso representa um pouco disso. O nosso eterno "não-relacionamento" faz de mim alguém melhor (muito melhor) e me impulsiona pra cima (ou pra frente, depende da perspectiva - apesar de achar que norte-sul é muito melhor do que leste-oeste).

Não prentendo me alongar, só senti vontade de escrever e escrevi - antes que a gente brigue outra vez.
A música não era pra você... Juro que não era.
Mas agora é.
É isso.

domingo, 24 de maio de 2009

Recreio

Estava pensando no título dessa postagem e de repente me veio a idéia que, de certa forma, os momentos de música, são como um momento de intervalo. Quando não aguentamos mais aquela aula chata e a sirene toca.
É hora de ir ao "pátio", enfrentar a fila da "cantina", brincar de "pega-pega" (sem reforma ortográfica) e toda a delícia aguardada e guardada para nós nos minutinhos do recreio.
A partir de agora, aqui no UM GOLE SÓ, vai ser assim. Os minutos de música serão chamados de recreio, mas sem pátio, sem sirene, sem cantina, muito menos pega-pega. Mas com o mesmo prazer que aqueles momentos nos proporcionavam.
Apreciem sem moderação.




É isso.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Espelho

A vida é mesmo uma grande ironia... Uma grande peça que Deus nos prega.

Sempre ouvimos aquela velha história, que as pessoas não são quem pensamos, que nós podemos nos surpreender a qualquer momento ao descobrir coisas sobre elas ou que de uma hora pra outra, quem mais amamos agem de um forma que nunca poderíamos imaginar.
Pois é...

Depois de tantos anos tendo certeza que conhecia uma pessoa, alguém que eu amo muito, do jeito que é, com seus defeitos e qualidades, com suas limitações e superações, vivendo na certeza de saber quem ela era, como agiria, como reagiria. Depois de achar que a conhecia como a palma da minha mão, depois de achar que nenhuma atitude me surpreenderia e que nenhuma informação sobre ela seria nova ou inesperada. Só agora, depois de tantas certezas (e a confortável segurança que as certezas nos concede), descobri que nada sei sobre ela. E isso me deu medo.


Hoje, eu espero dessa pessoa absolutamente tudo (ou prefiro tentar não esperar nada). Conheço seus valores e príncipios e acredito que no limites desses ela é capaz de coisas inesperadas (ao menos por mim).

Surpreendente. Acho que essa é a palavra certa.

Ela tem se mostrado pra mim tão supreendente que a linearidade apresentada por tanto é apenas uma vaga lembrança do que ela foi pra mim.

Descobri que ela tem uma incrível força e coragem. A inquietação do tolos e dos vitoriosos. A vontade de "mover-se" sempre, basta querer (ou não querer algo).
Tem certeza que não basta sonhar, por isso mesmo, sonha alto e corre (nunca atrás) para tornar realidade. E incrivelmente, ela é assim em todos os âmbitos de sua vida. Se ama, ama muito e se lança e tenta e vai. Se trabalha, trabalha muito e pensa alto e e tenta e vai, se vive, vive muito e arregaça as mangas e tenta e vai.
Tenho orgulho e muito medo dela. Não sei do que ela capaz, não sei onde ela pode chegar, nem mesmo se vai chegar. Mas sei que ela vai.
Uma grande amiga e mestra me mostrou um texto que só, depois de horas, à noite, deitada na cama, eu me dei conta o quanto mostrava o que essa pessoa sentia e de certa forma, me culpei por durante todo esse tempo não ter me dado conta disso.

Eduardo Giannetti, citação do livro "Auto-Engano":
"Sonhar e acreditar
no sonho são o sal da vida.
Não há nada de errado, em princípio, em apostar
alto na vida privada ou na vida pública, correr o risco no amor, na política, na
arte, nos negócios ou no que for o caso.
O comportamento exploratório, ousar o novo, tentar o não tentado, pensar o
impensável, é a fonte de toda a mudança, de todo o avanço e da ambição
individual e coletiva de viver melhor.
Viver na retranca, sem esperança e
sem aventura, não leva ao desastre é verdade, mas também não leva a nada.
Pior: leva ao nada da resignação amarga que é a morte em vida – o niilismo
entediado, inerte e absurdo do ‘cadáver adiado que procria’".

De fato, ao ler Eduardo Giannetti, percebo que essa pessoa tem razão "Viver na retranca, sem esperança e sem aventura, não leva ao desastre é verdade, mas também não leva a nada."
Ao acordar hoje a primeira coisa que me veio a cabeça foi a sensação maravilhosa de entender e conhecer um pouco mais esse alguém. Sai da cama, tomei um banho, escovei os dentes.

Diante do espelho sorri. Do outro lado do espelho, a pessoa, até a noite anterior tão indefinível, retribuiu o meu sorriso como quem enfim havia sido compreendida.
Desejo sorte a ela. A nós duas.

É isso.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Minha Preciosidade

Pretinhosidade
Mart'nália
Composição: Mart'nalia e Mombaça


Sim!
Você sabe de mim
Quando eu não tô afim
Quando eu só quero brincar
Não! Sim!
Mesmo que eu diga não
Você não me desdiz
Mas me chama atenção...

Vamos lavar
Toda a roupa suja
E mergulhar de cabeça
Nos armários da ilusão
Riscos vem à tona
E eu pareço um otário
Como você que é uma pedra
Em meu caminho...

Minha pedra preciosa
Minha preciosidade
Minha preciosa idade
Minha presa
Minha fé silenciosa
Meu atalho, meu destino
Minha pretinhosidade
Minha festa!...
------------------------------------------------------------
Minha pedra preciosa
Minha preciosidade
Minha preciosa idade
Minha presa
Minha fé silenciosa
Meu atalho, meu destino
Minha pretinhosidade
Minha festa!
Minha festa!
Eh!Minha seta!
Minha flecha!



É isso.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Vida Nova

A alegria da liberdade se confunde com a dor da saudade.


É isso.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Pra quê afinal?

Ana Carolina - Elevador




Pra quê?
Te espero de braços abertos
Se você caminha pra nunca chegar
Então vou no fundo
Ameaço ir embora
Você diz que prefere quem sabe ficar

Eu queria tanto mudar sua vida
Mas você não sabe se vai ou se fica
Eu tenho coragem
Já tô de saída
Você diz que é pouco e pouco pra mim não é bobagem

E subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

Então me lanço,
me atiro em frente ao seu carro
E aí você decide se é guerra ou perdão
Se na vida eu apanho
Outras vezes eu bato
Mas trago a minha blusa aberta e uma rosa em botão

E subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor

O tempo do passado tá em outro tempo
Lembrando de nós dois
Um instante que não pára
Viver é um livro de esquecimento
Eu só quero lembrar de você até perder a memória


É isso.

quarta-feira, 11 de março de 2009

E só o amor faz o bobo...

DAS VANTAGENS DE SER BOBO
Por Clarice Lispector

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo.
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando”.
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas.
O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.
O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona.
Chamado um técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros.
Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz. O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.
Os espertos ganham dos outros. Em compensação, os bobos ganham a vida.
Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás, não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

É isso.

sábado, 7 de março de 2009

Onde Ir

Vanessa da Mata - Onde ir

Composição: Vanessa da Mata

Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei porque estou

Eu não sei prá onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo

Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali
Por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem

Cada um sabe dos gostos que tem
Suas escolhas, suas curas
Seus jardins
De que adianta a espera de alguém?
O mundo todo reside
Dentro, em mim

Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura
De ser feliz.


É isso.

segunda-feira, 2 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Pra cima...

Ou talvez eu seja...



É isso

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pra baixo...

Fui dormir ontem cedo e acordei nas primeiras horas do meu aniversário.
Sinto-me estranhamente triste, por muitas coisas.
Não quero me lamentar, mas é preciso.

Vou parar por aqui antes que eu comece realmente a chorar.
A idéia da próxima frase provocou um nó na minha garganta.


Talvez eu nem seja tão amada assim...



É isso.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Una Bosteta

Hoje meu telefone tocou...




É isso.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Uni-Duni-Tê

A nossa vida é assim... Um livro.

Um lindo livro, forrado de branco, com detalhes dourados. E isso inclue o nosso nome, que vem gravado, em letra cursiva, no canto inferior direito da capa.

Não. Não adianta abrir, não há o que ler. Nós já deveríamos imaginar. Não há nada escrito, absolutamente nada. O nosso livro está em branco. E agora?
Aqui começa a parte mais difícil.

Todos os dias nos deparamos com as oportunidades que nos farão preencher as folhas em branco do nosso catálogo.

- E onde está a caneta?
- Más notícias, não existem canetas.
- E onde está o script?
- Outra má notícia, também não há script.
- Mas o que eu vou escrever?
- A escolha é sua.

Pronto. Está criado o grande tormento da humanidade...

A palavrinha mágica, que não é abracadabra, mas que, se realizada de forma certa, no momento certo, pode tirar o coelho da cartola ou despertar o dragão adormecido. Escolha.

Estou passando por uma fase importante da minha vida profissional, talvez a mais importante de toda ela. O momento em que é preciso escolher caminhos, definir rumos, traçar objetivos, estabelecer metas, fazer escolhas.
Eu preciso estar atenta. É a minha vida que está em jogo, mais do que isso, é a minha felicidade e com felicidade não se brinca (nem com a minha, nem com a de ninguém).

A oportunidade de ser feliz está de braços abertos, a espera de um sim (ou um não).

É preciso pensar, pensar e prestar atenção ao nosso redor - "sempre bom".
Mas é preciso também escutar o coração. Não escutá-lo de forma irresponsável, leviana ou displicente.
As vezes (muitas vezes) nos enganamos, tomamos decisões erradas e nem sempre é possível voltar atrás.
É preciso tentar entender o que ele realmente tem a nos dizer. Por mais medrosos que sejamos, jamais erraremos quando seguimos o que ele nos diz. O nosso coração nunca erra. Nunca.

Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
William Shakespeare

É isso.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tarde em Itapuã

Estava eu em casa, o telefone toca - número não gravado na agenda. Não preciso de muito mais do que um "alô" pra descobri que do outro lado da linha tem alguém muuuito especial. Eu grito daqui - CUUUNHA LINDO!!! (E não. Ele não é namorado de minha irmã, muito menos sou namorada de um dos irmãos dele).

Ele me diz que pegou o ônibus errado e que tentava ir a uma casa de material de construção e utensílios domésticos famosa (não direi o nome pra não fazer propaganda... mas a dica é que começa com Ferreira e termina com Costa) e só naquele momento, percebeu que ônibus não passava por lá e estava indo para Itapuã.
Nem precisou concluir... TÔ INDO PRA LÁ.

"...um dia pra vadiar..."
Sem me atrasar (acreditem), chego em pouco minutos.
Sentamos na mesa e o Sol (sim...com letra maiúscula) se pondo no Mar (igual respeito) me fez lembrar por que eu amo tanto ter nascido em Salvador. Essa sensação única que só os soteropolitanos tem (sem acento, respeitando as novas normas ortográficas) o prazer de desfrutar. Um céu lindo, "um mar que não tem tamanho" e um pôr do sol.

Se Vinícius e Toquinho achavam bom passar uma tarde em itapuã foi porque eles nunca passaram uma tarde em itapuã comigo e meu Cunha lindo!!! Passar uma tarde em Itapuã é óóótimo, é meeeega, é pluuus, é hipeer, é f*#% (nada substitui o bom e velho palavrão).

É bom
Passar uma tarde em Itapuã,
Ao sol que arde em Itapuã,
Ouvindo o mar de Itapuã,
Falar de amor em Itapuã.


É isso.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Petisco

Sabem tira gosto? Aquela coisinha que vem em pequenas porções e que a gente não precisa de garfo e faca, muito menos de um prato próprio pra comer?

Aquele petisco gostoso que sempre acaba antes de nos sentirmos saciados e deixam na boca aquele gostinho de quero mais? Sabem?

Pois é... Tenho recebido da vida várias porções de tira gosto. Saborosas, prazerosas, deliciosas, mas pequenas, pequenas demais pra mim.

"Muito pra mim é tão pouco. E pouco é um pouco demais"

Acho que o nome não deveria ser tira gosto, por que no fundo eles fazem exatamente o oposto.

Lá estou eu, na mais santa paz, quieta em meu canto, sem fome, sem vontade, sem desejo, conformada. Aí o garçom traz o maldito (ou bendito) tira gosto e enche a minha boca exatamente do gosto que deveria ser retirado.

Eu fecho os olhos saboreio o petisco e o sabor é tão gostoso que eu já nem lembro se o gosto era pra entrar ou sair, mas a verdade é que ele está ali e, depois de provar, isso nem importa mais.

Plof (como diria minha amiga)... cinco ou seis mordidas depois...não está mais.

Não há mais, não há mais petisco, não há mais tira gosto, não há mais gosto, nem sabor. É hora de abrir os olhos... e gritar pra o rapaz de blusa branca e calça preta...

Amigão! Desce mais um no capricho!


É isso.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Esses dias foram decisivos para muitas coisas...

"Ser livre é muito mais do que só viver."

É isso.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

De quem é a culpa?

É minha.... claro que é minha.

Depois de um tempo você aprende a não culpar mais ninguém. Aprende a identificar seus próprios erros, seus próprios acertos também. E aprende o que eu julgo ser o mais importante... Aprende a assumir ambos.

Estou nessa fase. Segurando bem firme nas mãos, o cálice da culpa e provando do seu gosto amargo.
Nada de resmungar, nada de me fazer de vítima das situações que eu criei, ou permiti que fossem criadas, nada disso. A minha vida, como o próprio pronome remete, é minha e só minha e eu tenho que segurar rédeas dela, firme ou não, mas segurá-las.
Isso deve fazer parte do meu (eterno) processo de amadurecimento, talvez a parte mais difícil deste, tão difícil quanto essencial.
Chega de apontar A, B ou C pelo que deu errado. Chega de parabenizar sicrano, fulano ou beltrano pelo que deu certo. Se é a minha vida foi eu, é meu, sou eu. E não há o que discutir.
Incrível como sempre procuramos uma forma de proteção. Antes eu acreditava que responsabilizar o outro traria mais segurança, seria mais cômodo, hoje eu vejo que, apesar de menos covarde, assumir a responsabilidade de tudo me ajuda a remoer menos, a resmungar menos.
Quando somos apenas o agente passivo (como chamamos a vítima, em Direito Penal), podemos e tendemos a ficar, apontando culpados, chorando a nossa dor, sofrendo. É como se, quanto maior o nosso sofrimento, maior a responsabilidade do outro. Então precisamos sofrer mais para o responsável sofrer equivalentemente mais. É o incessante necessidade de despertar, no outro, o remorso.
Mas nesse caso, quando além de vítimas, assumimos também o papel de agente ativo - de algóz - passa a ser contraditório, paradoxo agir assim.
Nesse caso não há mais sentido algum em sofrer. Por que sofrer mais, significa sofrer mais e só isso.
Acabou a diversão de atingir o outro, simplesmente por que, não há mais outro... sou apenas eu.
Eu, agente passivo e agente ativo; vítima e algóz; bandido e ladrão; Flora e Donatela (não podia perder a piada).
Eu. Réu confessa da minha própria queixa. Culpada.

É isso.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tô Voltando

Composição: Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós

Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar
Porque eu tô voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando

Dá folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, ia,
porque eu to voltando!


É isso.