sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pra baixo...

Fui dormir ontem cedo e acordei nas primeiras horas do meu aniversário.
Sinto-me estranhamente triste, por muitas coisas.
Não quero me lamentar, mas é preciso.

Vou parar por aqui antes que eu comece realmente a chorar.
A idéia da próxima frase provocou um nó na minha garganta.


Talvez eu nem seja tão amada assim...



É isso.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Una Bosteta

Hoje meu telefone tocou...




É isso.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Uni-Duni-Tê

A nossa vida é assim... Um livro.

Um lindo livro, forrado de branco, com detalhes dourados. E isso inclue o nosso nome, que vem gravado, em letra cursiva, no canto inferior direito da capa.

Não. Não adianta abrir, não há o que ler. Nós já deveríamos imaginar. Não há nada escrito, absolutamente nada. O nosso livro está em branco. E agora?
Aqui começa a parte mais difícil.

Todos os dias nos deparamos com as oportunidades que nos farão preencher as folhas em branco do nosso catálogo.

- E onde está a caneta?
- Más notícias, não existem canetas.
- E onde está o script?
- Outra má notícia, também não há script.
- Mas o que eu vou escrever?
- A escolha é sua.

Pronto. Está criado o grande tormento da humanidade...

A palavrinha mágica, que não é abracadabra, mas que, se realizada de forma certa, no momento certo, pode tirar o coelho da cartola ou despertar o dragão adormecido. Escolha.

Estou passando por uma fase importante da minha vida profissional, talvez a mais importante de toda ela. O momento em que é preciso escolher caminhos, definir rumos, traçar objetivos, estabelecer metas, fazer escolhas.
Eu preciso estar atenta. É a minha vida que está em jogo, mais do que isso, é a minha felicidade e com felicidade não se brinca (nem com a minha, nem com a de ninguém).

A oportunidade de ser feliz está de braços abertos, a espera de um sim (ou um não).

É preciso pensar, pensar e prestar atenção ao nosso redor - "sempre bom".
Mas é preciso também escutar o coração. Não escutá-lo de forma irresponsável, leviana ou displicente.
As vezes (muitas vezes) nos enganamos, tomamos decisões erradas e nem sempre é possível voltar atrás.
É preciso tentar entender o que ele realmente tem a nos dizer. Por mais medrosos que sejamos, jamais erraremos quando seguimos o que ele nos diz. O nosso coração nunca erra. Nunca.

Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
William Shakespeare

É isso.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tarde em Itapuã

Estava eu em casa, o telefone toca - número não gravado na agenda. Não preciso de muito mais do que um "alô" pra descobri que do outro lado da linha tem alguém muuuito especial. Eu grito daqui - CUUUNHA LINDO!!! (E não. Ele não é namorado de minha irmã, muito menos sou namorada de um dos irmãos dele).

Ele me diz que pegou o ônibus errado e que tentava ir a uma casa de material de construção e utensílios domésticos famosa (não direi o nome pra não fazer propaganda... mas a dica é que começa com Ferreira e termina com Costa) e só naquele momento, percebeu que ônibus não passava por lá e estava indo para Itapuã.
Nem precisou concluir... TÔ INDO PRA LÁ.

"...um dia pra vadiar..."
Sem me atrasar (acreditem), chego em pouco minutos.
Sentamos na mesa e o Sol (sim...com letra maiúscula) se pondo no Mar (igual respeito) me fez lembrar por que eu amo tanto ter nascido em Salvador. Essa sensação única que só os soteropolitanos tem (sem acento, respeitando as novas normas ortográficas) o prazer de desfrutar. Um céu lindo, "um mar que não tem tamanho" e um pôr do sol.

Se Vinícius e Toquinho achavam bom passar uma tarde em itapuã foi porque eles nunca passaram uma tarde em itapuã comigo e meu Cunha lindo!!! Passar uma tarde em Itapuã é óóótimo, é meeeega, é pluuus, é hipeer, é f*#% (nada substitui o bom e velho palavrão).

É bom
Passar uma tarde em Itapuã,
Ao sol que arde em Itapuã,
Ouvindo o mar de Itapuã,
Falar de amor em Itapuã.


É isso.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Petisco

Sabem tira gosto? Aquela coisinha que vem em pequenas porções e que a gente não precisa de garfo e faca, muito menos de um prato próprio pra comer?

Aquele petisco gostoso que sempre acaba antes de nos sentirmos saciados e deixam na boca aquele gostinho de quero mais? Sabem?

Pois é... Tenho recebido da vida várias porções de tira gosto. Saborosas, prazerosas, deliciosas, mas pequenas, pequenas demais pra mim.

"Muito pra mim é tão pouco. E pouco é um pouco demais"

Acho que o nome não deveria ser tira gosto, por que no fundo eles fazem exatamente o oposto.

Lá estou eu, na mais santa paz, quieta em meu canto, sem fome, sem vontade, sem desejo, conformada. Aí o garçom traz o maldito (ou bendito) tira gosto e enche a minha boca exatamente do gosto que deveria ser retirado.

Eu fecho os olhos saboreio o petisco e o sabor é tão gostoso que eu já nem lembro se o gosto era pra entrar ou sair, mas a verdade é que ele está ali e, depois de provar, isso nem importa mais.

Plof (como diria minha amiga)... cinco ou seis mordidas depois...não está mais.

Não há mais, não há mais petisco, não há mais tira gosto, não há mais gosto, nem sabor. É hora de abrir os olhos... e gritar pra o rapaz de blusa branca e calça preta...

Amigão! Desce mais um no capricho!


É isso.