domingo, 15 de fevereiro de 2009

Uni-Duni-Tê

A nossa vida é assim... Um livro.

Um lindo livro, forrado de branco, com detalhes dourados. E isso inclue o nosso nome, que vem gravado, em letra cursiva, no canto inferior direito da capa.

Não. Não adianta abrir, não há o que ler. Nós já deveríamos imaginar. Não há nada escrito, absolutamente nada. O nosso livro está em branco. E agora?
Aqui começa a parte mais difícil.

Todos os dias nos deparamos com as oportunidades que nos farão preencher as folhas em branco do nosso catálogo.

- E onde está a caneta?
- Más notícias, não existem canetas.
- E onde está o script?
- Outra má notícia, também não há script.
- Mas o que eu vou escrever?
- A escolha é sua.

Pronto. Está criado o grande tormento da humanidade...

A palavrinha mágica, que não é abracadabra, mas que, se realizada de forma certa, no momento certo, pode tirar o coelho da cartola ou despertar o dragão adormecido. Escolha.

Estou passando por uma fase importante da minha vida profissional, talvez a mais importante de toda ela. O momento em que é preciso escolher caminhos, definir rumos, traçar objetivos, estabelecer metas, fazer escolhas.
Eu preciso estar atenta. É a minha vida que está em jogo, mais do que isso, é a minha felicidade e com felicidade não se brinca (nem com a minha, nem com a de ninguém).

A oportunidade de ser feliz está de braços abertos, a espera de um sim (ou um não).

É preciso pensar, pensar e prestar atenção ao nosso redor - "sempre bom".
Mas é preciso também escutar o coração. Não escutá-lo de forma irresponsável, leviana ou displicente.
As vezes (muitas vezes) nos enganamos, tomamos decisões erradas e nem sempre é possível voltar atrás.
É preciso tentar entender o que ele realmente tem a nos dizer. Por mais medrosos que sejamos, jamais erraremos quando seguimos o que ele nos diz. O nosso coração nunca erra. Nunca.

Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
William Shakespeare

É isso.

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