segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Esses dias foram decisivos para muitas coisas...

"Ser livre é muito mais do que só viver."

É isso.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

De quem é a culpa?

É minha.... claro que é minha.

Depois de um tempo você aprende a não culpar mais ninguém. Aprende a identificar seus próprios erros, seus próprios acertos também. E aprende o que eu julgo ser o mais importante... Aprende a assumir ambos.

Estou nessa fase. Segurando bem firme nas mãos, o cálice da culpa e provando do seu gosto amargo.
Nada de resmungar, nada de me fazer de vítima das situações que eu criei, ou permiti que fossem criadas, nada disso. A minha vida, como o próprio pronome remete, é minha e só minha e eu tenho que segurar rédeas dela, firme ou não, mas segurá-las.
Isso deve fazer parte do meu (eterno) processo de amadurecimento, talvez a parte mais difícil deste, tão difícil quanto essencial.
Chega de apontar A, B ou C pelo que deu errado. Chega de parabenizar sicrano, fulano ou beltrano pelo que deu certo. Se é a minha vida foi eu, é meu, sou eu. E não há o que discutir.
Incrível como sempre procuramos uma forma de proteção. Antes eu acreditava que responsabilizar o outro traria mais segurança, seria mais cômodo, hoje eu vejo que, apesar de menos covarde, assumir a responsabilidade de tudo me ajuda a remoer menos, a resmungar menos.
Quando somos apenas o agente passivo (como chamamos a vítima, em Direito Penal), podemos e tendemos a ficar, apontando culpados, chorando a nossa dor, sofrendo. É como se, quanto maior o nosso sofrimento, maior a responsabilidade do outro. Então precisamos sofrer mais para o responsável sofrer equivalentemente mais. É o incessante necessidade de despertar, no outro, o remorso.
Mas nesse caso, quando além de vítimas, assumimos também o papel de agente ativo - de algóz - passa a ser contraditório, paradoxo agir assim.
Nesse caso não há mais sentido algum em sofrer. Por que sofrer mais, significa sofrer mais e só isso.
Acabou a diversão de atingir o outro, simplesmente por que, não há mais outro... sou apenas eu.
Eu, agente passivo e agente ativo; vítima e algóz; bandido e ladrão; Flora e Donatela (não podia perder a piada).
Eu. Réu confessa da minha própria queixa. Culpada.

É isso.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tô Voltando

Composição: Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós

Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar
Porque eu tô voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando

Dá folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, ia,
porque eu to voltando!


É isso.