quinta-feira, 22 de maio de 2008

E todos viveram exatos para sempre.

E quando as coisas parecem tomar um rumo, uma proporção tão grande que você não tem mais como voltar atrás? E tudo o que você fez até aqui não mudou em nada a história?

E quando você ama alguém e por milhares de motivos (família, amigos, e a maldita razão) não é possível ser feliz ao lado dele(a)?

E quando depois de muito ponderar, você descobre que o melhor é deixá-lo(a) livre, por que decididamente não tem feito bem? E para protegê-lo(a) diz "não", mas a verdade é que tem certeza que não conseguirá encontrar a felicidade em outros braços.

E quando, mesmo estando convencido que a vida dele(a) deve continuar sem você, sofre só de imaginar que ele(a) consiga realmente recomeçar e uma nova pessoa possa surgir no seu caminho?

E quando você reza pra ele(a) ligar e dizer não querer (e não saber) viver sem você, diz não aceitar o seu "não". Mas quando o telefone toca, o coração aperta por que não é o nome dele(a) que aparece no visor?

E quando tudo que você queria era dizer "Eu te amo". Mas as palavras simplesmente não podem ser ditas, por que só farão sofrer ainda mais. E ironicamente é preciso que ele(a) duvide do seu amor, para de fato (tentar) reconstruir a própria vida?

E quando todos esses questionamentos são feitos em função de alguém que não é o seu namorado(a)? Quando todo esse sofrimento é resultado do sentimento que você sente em uma relação paralela à "oficial"?

E quando você sabe que o amor da relação oficial é lindo (como é todo o amor), mas existe algo, como um imã, que faz a relação paralela ser tão gostosa, tão boa de ser vivida, imensamente especial a ponto de colocar em dúvida se realmente existe amor na primeira relação?
E aí? O que se faz?

Antes que vocês me perguntem... Não, não sou eu quem tem passado por isso. Graças a Deus! Por que só Ele (Deus) sabe o quanto tem sofrido quem por isso passa.
E eu sofro junto, por que é alguém que eu amo demais e o segredo do amor é essa coexistência e com a coexistência o co-sofrimento.

Por que me parte coração ver quem eu amo com o olhar perdido pensando o que deve decidir afinal. Maldito decidir. Por que me parte o coração ver quem eu amo chorando, chorando de amor. Maldito amor.

Alguém sabe responder por que tudo não pode ser mais simples? Por que no amor as coisas não podem ser resolvidas como na matemática, ou na lógica? Através de convenções. Todas os problemas amorosos seriam resolvidos de uma forma pré-estabelecida, como 2+2=4. Simples assim.
Seria tudo tão mais fácil, tão menos doloroso. Não só pra os personagens dessa minha história real, mas para todo o mundo. Mais fácil e menos doloroso para todos os personagens de todas as histórias de amor, inclusive daquelas que eu sou personagem (protagonista ou coadjuvante).



E vocês me perguntariam "finais felizes ou infelizes"?
ESQUEÇAM!


Finais exatos. E nada mais.


É isso.






Ps.: Adicionei um contador de visitantes no canto inferior direito da página, nomeei de "número de desocupados". Ele começou a contar a partir de 1000, pra ninguém descobrir que o negócio aqui é meio parado...rs

Um comentário:

Unknown disse...

Nossa! Isso é real???
Deve ser muito mais muito mesmo viver um amor assim...e existe?Acho que essas pessoas não suportariam muitas coisas e se suportam (se realmente existem) são mais q gurreiras,aff! Te amo guria,bjokas!